Com o final da guerra civil no ano de 2002 e a crescente estabilidade política, económica e social verificada, a República de Angola tornou-se num dos países em vias de desenvolvimento com maior potencial de evolução, quer a nível económico, quer social.
A aposta nas TIC tem sido um dos maiores desafios do governo angolano nos últimos catorze anos, às quais este tem dado grande importância e enfoque por considerar que são uma força motriz de desenvolvimento e conhecimento das sociedades, razão pela qual tem procurado parcerias com outros países e empresas que pretendam investir em Angola, trazendo consigo recursos tecnológicos e humanos que, a médio prazo, permitam a Angola subsistir por si própria neste tão importante sector.
Principais propósitos:
• A criação e desenvolvimento do e-government;
• A modernização das infra-estruturas existentes na administração pública, para que seja prestado um melhor serviço aos cidadãos;
• O aumento da formação dos jovens na área das tecnologias da informação, para que no futuro sejam eles a desenvolver o seu próprio país;
• O incentivo às empresas estrangeiras que queiram investir nesta área em Angola, com vista a criar um país “comunicacionalmente” desenvolvido e próspero, e por fim permitindo e fomentando a criação e gestão de uma indústria nacional de Tecnologias de Informação e Comunicação.
Angola possui um Plano de Acção para a Sociedade da Informação, alinhado com as recomendações da Cimeira Mundial da Sociedade de Informação em 2005, que decorre há já alguns anos e contém projectos estruturantes, alguns ainda em execução. Este plano contempla 10 pilares de actuação, com impacto nos mais diversos sectores da sociedade, sendo prioritária a expansão das TIC a todas as províncias.
Neste sentido foram definidos Programas Nacionais de Trabalho, cada um composto por vários projectos, de que destacaremos os que maior crescimento tiveram no âmbito das recomendações da Cimeira Mundial da Sociedade de Informação, e que correspondem à implementação da estratégia aprovada em Conselho de Ministros e expressa no Plano de Acção para a Sociedade da Informação (PASI) e no livro Branco das TIC actualizado em 2011.
Apresentam-se alguns dos grandes programas, os mais estruturantes, que agregam vários subprojectos definidos nos Planos de Acção para a Sociedade da Informação e da Governação Electrónica, de índole transversal e abrangência nacional, que permitem:
• A uniformização de processos e serviços, que conduzirão a uma significativa redução dos investimentos do Estado em TIC;
• Uma maior integração e convergência das regiões rurais no crescimento sustentado do País;
• Uma equidade de oportunidades para todos os angolanos, independentemente da região em que se encontram.
Fomenta-se assim um dos “objectivos bandeira” do Governo que é a massificação das oportunidades e serviços públicos (saúde, educação, etc.) prestados ao cidadão pelo Governo, melhoria da qualidade de vida e a relação de transparência e confiança do povo angolano.
Desenvolvimento do sector das telecomunicações:
- Projecto nacional de fibra óptica;
- Projecto do segundo ponto de ligação internacional submarina (WACS);
- Projecto do terceiro ponto de ligação internacional Angola-Brasil;
- Projecto subsaariano de comunicações através do satélite nacional;
- Normalização e migração para TDT;
- Normalização e migração para as RNG.
- Construção do 1º Satélite Angolano “AngoSat1”
- Construção do Centro Nacional de dados
- Criação da Rede Privativa do Estado
Programas de inclusão Digital:
- Rede Nacional e Mediatecas de Angola
- Centros Ngola Digital
- Internet gratuíta “Angola Online”
- Projectos de Computadores “Meu Kamba”
- Andando com as TIC

